sábado, 5 de novembro de 2011

Bíblias digitais poderão ser usadas por igrejas perseguida


Compactadas em CDs, pen drives, Micro SD e DVDs o conteúdo bíblico pode ser acessado em locais onde a Palavra de Deus é proibida sem deixar rastros

 Duas empresas cristãs se juntaram para criar uma biblioteca virtual com várias versões e traduções da Bíblia livre e também com centenas de horas de materiais de áudio e vídeo disponibilizados em DVDs ou em dispositivos de armazenamento digital como cartões de memória.

O projeto é uma parceria da Bible League International com a Digital Bible Society (DBS) que querem alcançar cristãos da Igreja Perseguida em todo o mundo e também em locais onde o número de Bíblias é insuficiente diante da alta procura.

“Podemos obter estes materiais em áreas onde os crentes são perseguidos e em locais onde a demanda por Escrituras ultrapassa em muito a oferta”, diz Robert T. Frank, CEO global da BLI. “Mesmo em áreas empobrecidas, estamos colocando todo esse material cristão nas mãos de pessoas comuns que não têm dinheiro para comprar sequer uma Bíblia”, complementa.

A Biblioteca Digital da Bíblia utiliza tecnologia de compressão de dados para armazenamento máximo como Micro SD, pen drives, CDs e DVDs, esses dispositivos facilitam a portabilidade e duplicação desses dados. Outra vantagem é que quando um desses dispositivos da biblioteca de armazenamento é removido, ele não deixa rastros no equipamento que utiliza, dando aqueles em áreas perseguidas melhor segurança.

Todo o conteúdo da biblioteca é copyright livre e pode ser reproduzido gratuitamente. “Os grupos que tem parceria com DBS para fornecer o conteúdo da biblioteca concordaram que pode ser copiado gratuitamente, quantas vezes for necessário, para que esses recursos podem ser compartilhados em países onde a aquisição de uma cópia impressa do mesmo uma tradução da Bíblia é difícil se não impossível “, encerra Frank.

FONTE: Gospel Prime

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

É Dever da Igreja Evangelizar




Para meditar:


Incrivelmente é visto nos dias atuais igrejas não cumprindo o IDE de Cristo, e descumprindo o principal papel da Igreja que é Evangelizar, mostrar ao mundo que Cristo é o único e suficiente salvador da humanidade.

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. 19Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
Mateus 28:18-20

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Londres, Amy Winehouse e John Stott


Julho de 2011. Ambos cidadãos londrinos. Faleceram recentemente. Ela, uma cantora de jazz, soul e R&B. Ele, um escritor cristão bíblico.

Ela, Amy Winehouse. Ele, John Stott.

Ela morreu aos 27 anos, sábado, dia 23, possivelmente de uma overdose. Ele, quarta-feira, dia 27, aos 90 anos, morte natural.

Ela foi criada na área suburbana de Southgate, bairro de Londres, numa família de tradição musical ligada ao jazz, famosa por atrair jovens que querem se tatuar e viver em estilos radicais de comportamento social. Ele, desde os 15 anos, estava sempre nas programações na Igreja All Souls em Londres,onde se aposentou como pastor em 2007.

A morte dela, deu origem a matéria especial no Fantástico, um dos principais programas da maior emissora de TV brasileira. A morte dele, sequer foi nota de falecimento em alguma emissora nacional.

A vida da artista Winehouse: atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade. A vida do cristão Stott: em santidade e uma vida simples, reluzindo a graça de Deus.

Um dos versos da principal música de Amy prega “Tentaram me mandar pra reabilitação. Eu disse ‘não, não, não’. Um dos principais escritos de Stott prega "Se a cruz não for o centro da nossa religião,a nossa religião não é a de Jesus".

Para o universo musical público de Amy Winehouse, o legado da cantora é um dos mais expressivos da música contemporânea. Para muitos estudiosos da Bíblia e zelosos a uma vida para Deus, John Stott, deixou um legado de um homem referência no papel como um pastor, sábio escritor, expositor zeloso da Bíblia, dedicado em oração e carinho com uma capacidade incrível de se lembrar de nomes e circunstâncias.

Autor: Charles Bronson

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Bíblia Nos Promete Uma Vida de Prazeres

Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento

O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).

Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).

Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).

Jesus e o sofrimento

A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.

Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).

Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).
Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).

Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.

Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.
Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.

Uma geração hedonista

Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17).

Por: Alexander Seibel

FONTE: Chamada da Meia Noite

I Workshop Missionário Missionário

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Os Fariseus

O presente escrito trata sobre a seita dos Fariseus, onde é feito uma investigação de materiais bibliográficos para dizer algumas características desse grupo. Fazendo-se uma investigação desde a sua origem até os dias de Jesus Cristo quando habitaram aqui na terra. Mostra como os fariseus relacionava-se com a política, e a condenação que Jesus fizeram a eles por seus ensinamentos errados. 

Origem dos Fariseus

Os Fariseus era uma Seita do Judaísmo, como as Santas Escrituras relatam. Sendo uma das Seitas que se opuseram contra nosso Senhor Jesus Cristo.
            A indicíus provavelmente que os Fariseus tenham surgido após a Revolta dos Macabeus, que foi um grupo de Independência de Israel no II Século a.C. contra o domínio Grego, na época, no qual era o império existente e dominante.
            Nessa época existiam alguns Judeus que eram chamados de Hasidim “os piedosos”, o que podemos entender pessoas que tentavam ser puras, e não queria a Helenização[1], que de onde provavelmente surgiu os Fariseus.
            Na Revolta dos Macabeus existiam lideres religiosos que estudavam a Lei[2], e tentavam criar e elaborar formas com que as pessoas aprendessem a Lei. A partir desses motivos criaram boas formas de legislação, oral e de interpretações, para que os Judeus aprendessem obedecer e se aplicar ao mandamento de Deus, entretanto começam a existir os fariseus. E por esse motivo o nome “Fariseu” significa “separado”.
            A Seita Farisaica é difícil de saber bem a data precisa de sua existência, mas através dos argumentos que vimos acima, esses são fortes indícios para a origem dos Fariseus, porque vemos todo um contexto que se propicia para a origem desse grupo.

Os Fariseus e a política

Os fariseus vieram do grupo dos “hasadim”, da qual era um grupo que os originou, que não estava querendo manter relações com a política. Esse grupo do qual chegou a surgir os Fariseus, era um grupo que não estava querendo que os Judeus adquirisse os costumes dos “gentios”, especificamente dos Gregos, pois naquela época estava com o domínio do velho mundo, e estavam impondo seus costumes (como vimos no capítulo anterior).
Pode-se notar que os “separados” não gostavam de se relacionar com as questões políticas, mas curioso é que eles estavam dispostos a buscar a política quando se sentiam ameaçados. Podemos ver em (Mt 27:62) que eles (os Fariseus) se reuniram com os sacerdotes e foram até Pilatos para dizer que Cristo tinha dito que ressuscitaria ao 3º dia. E eles pediram que se colocasse guardas na porta do túmulo. (Cristo veio para fins de reconciliar o homem com Deus, pois ele é o único caminho da salvação. Contudo vemos que Cristo afeta todos os pontos desta vida tanto espiritual, quanto administrativos políticos, pois Cristo é o próprio Deus).
            Tendo em vista sua característica de não gosta de se relacionar com a política, desde a sua história de existência, pode-se avaliar que o grupo não relacionava-se com a política, mas quando Cristo foi uma ameaça para eles, foram até Pilatos apelar. Isso nos deixa a pensar que no processo de sua existência deveriam ter mantidos relações com as políticas, quando era pro benefício próprio.

Ensinamentos DOS FARISEUS
 
Os fariseus ensinavam o Pentateuco em grande ênfase para o povo e deixavam de lados os profetas e descartavam o que os profetas estavam dizendo. Os fariseus acreditavam que a lei não era propriamente dita uma lei, mas uma instrução onde o estudioso do “torah” poderia modificar algo para uma adaptação aos pensamentos e maneiras que eles pensavam, interferindo na vontade de Deus.
Todavia, quando o grupo ensinava, mostravam a nação Judaica que eles eram o exemplo. E se importavam muito com a sua aparência exterior e acabavam esquecendo seu interior, como vemos nas próprias palavras do nosso Senhor Jesus (em Mt 23), quando diz que os fariseus pregavam mais não cumpriam o que diziam, eram hipócritas tinham a aparência de bom mas por dentro não estava cumprindo nada no coração.
Podemos ver aqui algumas características da seita dos fariseus, que está citado, como eles tinham um “talmud” que era uma lei de mandamentos pré-ordenados do que eles criaram.
Baseado no evangelho de Mateus, os fariseus tinham em sua doutrina:

Ø  Não gostavam de se relacionar com os “publicanos” e “pecadores” (esquecendo eles próprios que tinham pecados achando superiores aos outros neste sentido porque cumpria a lei de Moisés);
Ø  Eles também jejuavam;
Ø  Guardavam vigorosamente o sábado;
Ø  Acreditavam que existiam demônios;
Ø  Acreditavam no Diabo;
Ø  Antes de se alimentarem faziam todo um ritual lavando as mãos como forma de pureza;
Ø  Também acreditavam no divórcio, onde o homem deixava a sua mulher por qualquer motivo.

Os Judeus tinha como exemplo na época os fariseus, mas não sabiam da sua hipocrisia perante Deus, porque é dito pelo próprio Senhor Jesus (em Mateus) que os Fariseus e os Escribas[3] o honrava só com os lábios, mas o coração deles estavam distante dele.

Jesus condena os Fariseus

            Jesus condenou os ensinos dos fariseus, porque eles estavam fazendo a vontade deles mesmos e não a de Deus.
            Em Mateus capítulo 23 podemos ver uma das várias vezes que Jesus falou tudo em que eles e os escribas estavam cometendo de errado, e alertou ao que podemos ver:

1 ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, 2 Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. 3 Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; 4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; 5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, 6 E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas,7 E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. 8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.11 O maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. 15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. 16 Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? 18 E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta? 20 Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está; 21 E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita ;22 E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele. 23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 24 Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. 29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, 30 E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. 31 Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. 33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? 34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade; 35 Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar. 36 Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre esta geração.

Podemos ver claramente que Jesus condenou os fariseus e seus ensinos.

Conclusão
 
Concluímos que os fariseus foi uma seita que tinha falsos ensinamentos ensinando doutrina de homens, e Jesus mostrou o verdadeiro ensinamento que vinha de Deus (pois ele é o próprio Deus). Com isso vemos a importância de sempre que estudarmos a Bíblia devemos pedir a Deus para que sempre ele nos dê o verdadeiro entendimento da sua palavra, para que não possamos cair em falsas doutrinas.
Em nossas vidas devemos sempre tomar cuidado para fazer sempre a vontade de Deus e não a nossa, pois claramente é destacado que os fariseus faziam sua própria vontade omitindo a palavra de Deus.
Contudo, com a maior certeza, eles servem de exemplos que não devamos seguir. Hoje em dia existem pessoas, seitas ou religiões que fazem do mesmo modo, mas nós devemos pedir a Deus que ele possa abrir os olhos dessas pessoas, e nós possamos ser usado para pregar o evangelho, e elas possam chegar a crer em Jesus como único e suficiente salvador de suas vidas.


REFERÊNCIAS

GUNDRY, Robert H.. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.
DOUGLAS, J. D. (Ed.). O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.
TOGNINI, Enéas. O período interbíblico. São Paulo: Palavra da Cruz, 1968.
Champlim, R. N.; BENTES, J. M.. Enciclopédia da Bíblia: Teologia e Filosofia. São Paulo: Candeia, 1991. 44-45.


[1] Helenização é o nome dado a forma de como os Gregos tentaram estabelecer no seu império a sua cultura e idioma, nas regiões onde estava dominando.
[2] Lei é outro nome dado aos escritos do Velho Testamento.

[3] Escribas era uma seita, onde eles copiavam a lei e a interpretavam parecendo com os Fariseus.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DIÁLOGO ENTRE DOIS AMIGOS


Certa vez havia dois amigos que conversavam sobre a diferença entre as coisas puras e as coisas que se camuflam como puras. 

Ágabo: Caro amigo você viu como as pessoas têm mudado lentamente a forma de como se devem fazer programações nos Eventos da Igreja?

Abner: Notei. Parece-me que muitas coisas mudaram. As pessoas não se comportam como antes. Tem incrementado muitas coisas para atrair a outros.

Ágabo: Creio que o propósito tem mudado ou estão tentando mudar o propósito.

Abner: Será isso mesmo. Eles realmente sabem o que estão fazendo ou estão deixando se levar pela tendência mundana? Não compreendo bem!? Será que falta maturidade Cristã?! Eles fazem leitura da Bíblia Sagrada! Penso que realmente não estão cegos nestas coisas que estão fazendo. Penso ainda que só não fazem distinção entre o certo e o errado. Entre o santo e o profano. Lembra-se... daquelas palavras da Bíblia que dizia assim: “todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convém”.

Ágabo: Lembro. Mas o que você quer dizer com isso?

Abner: Vejo que o foco mudou. Pelo que é notada, a palavra de Deus não está em primeiro lugar. Só vejo ênfase nas programações.

Ágabo: Você tem razão. Programações e programações!

Abner: Meu amigo será que estamos sendo Puritanos demais? São apenas jovens?

Ágabo: Não. Uma vez o apóstolo disse: “um pouco de fermento leveda toda a massa”.

Abner: Mesmo. Você tem razão. Isso pode levar a caminhos tortuosos.
O amigo Ágabo pensou consigo mesmo. Será que se Cristo estivesse hoje aqui, estaria presente nessas programações?

Ágabo: Não podemos servir a dois deuses. Ou há de agradar mais há um do que outro.
Abner: Concordo com você. Deus diz isso em sua palavra. Ou agradamos a Cristo ou ao inimigo de nossas almas.

Ágabo: Rapaz me dói muito no coração estas coisas que estão acontecendo. O pior de tudo! E esses Pastores o que eles pensam da Bíblia e a conformidade com o mundo?

Abner: Boa pergunta. Eles estão alimentando as ovelhas perto do abismo.

Ágabo: Não entendi. Perto do abismo?

Abner: A ovelha está se alimentando bem, mas ela pode tropeçar e cair no abismo. O fundo do abismo é o mundo.

Ágabo: Compreendi. Tem sentido essa ilustração. Devemos realmente ter cuidado. O inimigo de nossas almas pode está tentando nos seduzir a viver uma vida que parece está certa, mas na essência não está, e conseqüentemente cairemos no abismo.

Abner: Com certeza. Às vezes podemos nos iludir pensando que estamos fazendo a coisa certa, mas na verdade não estamos.

Ágabo: Será que se chamássemos alguns desses que se divertem para Evangelizar eles iriam? Mostra ao mundo que Cristo é a solução para a vida de qualquer um.

Abner: Essa pergunta não é difícil! Creio que não iriam. Eles só querem brincar!