domingo, 20 de dezembro de 2009

IV BATISTA BEACH SOCCER



Será realizado dia 26 de Dezembro 2009 (Sábado), na Igreja Batista Regular do conj. Santa Catarina (Natal/RN) - IBRSC, das 08h às 17h.


> PREMIAÇÃO

1º Lugar – Troféu, Medalha, Cd’s BBS 2009 + Computador

2º Lugar - Medalha, Cd’s BBS 2009 + Mini System

3º Lugar - Cd’s BBS 2009 + Bola Futebol


>> INSCRIÇÃO

R$ 130,00 (POR EQUIPE)

- alimentação inclusa (Suco, almoço e lanche).


>>> REGULAMENTO GERAL

Dia 22 de dezembro será realizado uma reunião ás 18h no Midway na praça de alimentação em frente ao Pasta em pasta.

à Poderão participar do evento atletas que sejam membros ou freqüentam as Igrejas Batistas Regulares, diretamente liberados pelos seus pastores.

à Só poderão participar atletas que estejam inscritos na ficha, e sob nenhuma hipótese poderá ser incluso atleta no dia da competição.

à Todas as equipes deverão ter seus próprios ternos para participação do evento.

à Todas as equipes deverão ter um capitão para assumir quaisquer irregularidades notadas pela organização do Evento.

à O número de atletas em cada equipe é de no mínimo 5 e não poderá ultrapassar de 10.

à Os jogos começaram impreterivelmente às 8h da manha, terão uma tolerância no a partir do segundo jogo de 10 min. Ultrapassado este tempo será computado o W x O para equipe presente.

à Cada equipe receberá o regulamento das regras adaptadas para a Arena da IBR Santa Catarina.

à Para a confirmação do seu time no evento é necessário o pgto de 50% da inscrição até o dia da reunião geral no midway. Em caso de desistência da equipe a mesma será ressarcida apenas 25% do valor pago adiantadamente.

“Casos omissos serão jugadas pela comissão organizadora do

Batista Beach Soccer 2009”


>>>> DÚVIDAS


William Carlos - 084 36140382 / 88273754

Thiago Santos – 084 99340646 / 91040403

Bruno Ranieri – 084 36618061 / 99441810

Os Batistas Regulares


HISTÓRIA


A denominação, ou movimento, foi fundada em 1932 quando foi organizada a General Association of Regular Baptist Churches (GARBC) por batistas que se separaram da Convenção Batista do Norte, dos Estados Unidos, liderados por Howard C. Fulton. A separação deu-se devido ao liberalismo teológico que solapou as bases de todas as denominações desse país.

No Brasil, o movimento chegou à região norte em 1935 e 1936 com os missionários William A. Ross e Edward Guy McLain respectivamente. MacLain ao chegar ao Brasil se instalou em Juazeiro do Norte / Ce, onde se deu inicio a 1o. Igreja Batista Regular do Brasil. E, dando continuidade ainda com o Movimento no Nordeste, através dos missionários Carleton e Adelaide Mateus em 1932, na cidade de São José de Mipibu no estado do Rio Grande do Norte.

A sua doutrina é bem mais conservadora do que a de outros batistas, pois são fundamentalistas e separatistas. Dependendo da congregação, pode variar em relação ao calvinismo, ou ao arminianismo, ou nenhum dos dois. Entretanto, os calvinistas representam o pensamento dominante do movimento. São pré-milenistas dispensacionalistas e rejeitam o pentecostalismo e qualquer de suas expressões.

Hoje contam com mais de 700 congregações, 5 seminários, uma editora e vários acampamentos. Com destaque de sua presença marcante, quanto ao restante do país, os campos doRio Grande do Norte, Ceará e São Paulo.


ORGANIZAÇÃO


Os batistas regulares preservam o princípio histórico dos batistas quanto a autonomia da igreja local. Estas igrejas reúnem-se para comunhão através de associações estaduais, e estas representam-se nacionalmente por meio da Associação de Igrejas Batistas Regulares do Brasil (AIBREB). Como expressão de um movimento, esse grupo considera que para ser uma igreja batista regular não é necessário estar ligado a qualquer associação, desde que mantenham os distintivos históricos dos batistas, sejam conservadoras, fundamentalistas, e preservem a mesma doutrina e prática. Entretanto, qualquer igreja só pode associar-se a AIBREB se estiver ligada a uma das associações estaduais.


FUNDAMENTALISMO


A sua fé está fundamentada em:

  1. a inspiração verbal e plena das Escrituras;
  2. o nascimento virginal de Cristo;
  3. a crença no sobrenatural, ou seja, nos milagres da Bíblia;
  4. a morte vicária e substitucionária de Jesus;
  5. o retorno pessoal e iminente de Jesus.

DISTINTIVOS BATISTA

Normalmente, para expor seus distintivos de forma didática, eles os expressam pelo seguinte acróstico: BATISTAS.

  • Bíblia como única regra de fé e prática.
  • Autoridade de Cristo como o Cabeça da Igreja.
  • Trabalho dividido em dois ofícios: pastores e diáconos.
  • Imersão (batismo) e Ceia: as duas ordenanças.
  • Sacerdócio individual de cada crente.
  • Todos os membros regenerados e batizados.
  • Autonomia da igreja local.
  • Separação entre a Igreja e o Estado, e da heresia.

PRÁTICAS

Rejeitam as expressões modernas da música gospel, certos tipos de instrumentos, principalmente os de percussão. As mulheres são incentivadas ao uso de saias e vestidos. Amaquiagem não é proibida mas recomenda-se o bom senso para evitar exageros. Jovens não podem cultuar tatuagens, piercings e mutilação corporal. Ensinam a castidade, os jovens devem guardar-se até o matrimônio, sofrendo a disciplina da comunidade (Igreja) caso infrinjam o princípio. Proibem também o casamento entre não evangélicos e seitas pseudo-cristãs como o adventismo, mormonismo e testemunhas-de-jeová. Os homens devem se posicionar como líderes da família, tanto no aspecto espiritual como no secular. Abominam o divórcio e o novo casamento, exceto por morte do cônjuge.


sábado, 25 de julho de 2009

Como tudo começou?

De 02 a 04 de outubro de 2009, o Prof. Adauto Lourenço ministrará aos jovens do Rio Grande do Norte a conferência criacionista COMO TUDO COMEÇOU.

Adauto é formado em Física pela Bob Jones University e Mestre pela Clemson University (EUA). Realizou também pesquisas na Alemanha e no Estados Unidos.

O local ainda há de ser definido. O investimento será de R$ 15,00. Contato: David Spink - 9985-0105/3207-3424; Denis Salgadinho - 9158-5421/3221-2520.

O evento estará aberto a todos os irmãos e interessados.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aos críticos que não entendem


Há pessoas intrometidas no meio Evangélico com o objetivo de enganar e ganhar dinheiro em cima da inocência dos fiéis, pelo motivo da maioria das vezes de esses fiéis serem pessoas leigas que não busca aprofundar-se no conhecimento das Sagradas Escrituras.

Entretanto, não devemos julgar um grupo de pessoas de maneira geral “Os Cristãos”. Pois entendo que em toda e qualquer Instituição a pessoas séries e comprometidas e há aquelas disfarçadas – lobo em pele de cordeiro.

Lembrem-se que Jesus disse que nos últimos dias haveria vários enganadores. Realmente existe, mas não devemos generalizar.

Devemos sim, cumprir o que o Senhor JESUS CRISTO ordenou:

"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando a guardar todas todas as que vos tenho ordenado". - Mateus 28:19-20

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Futuro Governo Mundial


Autor: Dave Hunt

Dentro de pouco tempo, um governo cruel, perverso e totalitário, mas com um discurso impecável de paz, amor e fraternidade, tomará conta do planeta Terra. Nada pode impedir que isso aconteça. Os Estados Unidos, depois de um colapso repentino e misterioso, serão impotentes, um mero peão no desenrolar dos acontecimentos. Mas será que essa transformação será provocada pelos lendários Trilateralistas? Não! A conspiração é muito maior do que isso e poderosa demais para ser controlada pelos Trilateralistas.

Há muitos rumores alarmistas de que importantes líderes políticos de Washington estariam envolvidos numa conspiração para trair os interesses nacionais dos Estados Unidos. Esses homens, todos membros ou ex-membros da Comissão Trilateral e/ou do Conselho de Relações Exteriores (CFR, em inglês), estariam trabalhando lado a lado com certos líderes comunistas importantes numa conspiração internacional para estabelecer um governo mundial [...]. Não há dúvida de que esses relatos têm um fundo de verdade. Mas as pessoas invariavelmente exageram quando se referem aos Trilateralistas e ao pessoal do CFR, parecendo atribuir onisciência e onipotência aos “internacionalistas”.

De fato, membros de várias organizações políticas importantes, tanto nos EUA como no exterior, fazem parte de uma conspiração internacional para estabelecer um governo mundial. Mas será que isso é tão ruim assim? De que outra forma pode haver uma paz mundial justa e duradoura? Com certeza, um governo mundial não seria considerado algo ruim, mas sim a maior esperança de se evitar um holocausto nuclear. Porém, muitos argumentam que esse governo só poderia ser estabelecido através do sacrifício de liberdades preciosas para o Ocidente [...].

Em vários de seus livros, H. G. Wells parece ter previsto com precisão assustadora os passos que levarão ao surgimento do futuro governo mundial. Embora defendesse um socialismo internacional benevolente, ele não tinha ilusões com relação ao Comunismo, que rejeitou com estas palavras:

"Na prática, vemos que o Marxismo [...] recorre a atividades perniciosamente destrutivas e [...] é praticamente impotente diante de dificuldades materiais. Na Rússia, onde [...] o Marxismo foi testado [...] a cada ano fica mais claro que o Marxismo e o Comunismo são desvios que se afastam do caminho do progresso humano [...]. O principal erro dessa teoria é a suposição simplista de que pessoas em situação de desvantagem se sentirão compelidas a fazer algo mais do que a mera manifestação caótica e destrutiva de seu ressentimento [...]. Nós rejeitamos [...] a fé ilusória nesse gigante mágico, o Proletariado, que irá ditar, organizar, restaurar e criar [...]".

Em vez disso, Wells previu que a nova ordem mundial estaria nas mãos de “uma elite de pessoas inteligentes e com um pensamento religioso”. A religião desses conspiradores sinceros, que Wells explicou e confessou seguir, é exatamente o que a Bíblia descreve como a religião do futuro Anticristo! Mas poucas pessoas perceberão isso, pois todos estarão muito empenhados em salvar o mundo do holocausto nuclear. Seus objetivos serão tão sinceros e parecerão tão lógicos: uma paz genuína e duradoura só pode ser obtida através do controle mundial sobre os interesses nacionalistas que, de outra forma, geram disputas por territórios, recursos, riqueza e poder, provocando guerras para atingir seus objetivos [...].

Criado pela mãe para ser evangélico, Wells tornou-se um apóstata inimigo de Cristo. Amigo íntimo de T. H. Huxley, Wells era ateu e ávido evolucionista. Porém, tinha uma religião, uma crença de que uma elite de homens-deuses evoluiria no tempo oportuno, “tomaria o mundo em suas mãos e criaria uma ordem racional”. O mundo seria transformado através dessa religião apóstata. Duvido que Wells soubesse que estava profetizando o cumprimento de uma profecia bíblica: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição”. Entretanto, Wells parecia saber que isso não aconteceria em sua geração, mas ocorreria provavelmente na seguinte:

"Para a minha geração, desempenhar o papel de João Batista deve ser a maior ambição. Podemos proclamar e revelar o advento de uma nova fase da fé e do esforço humano. Podemos indicar o caminho cuja descoberta tem sido o trabalho de nossa vida [...]. Aqui – dizemos – está a base para um mundo novo".

A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu: “O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”.

Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.

O Dr. Fritjov Capra, brilhante físico-pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, declarou:

"Vivemos hoje num mundo interconectado globalmente [...] que requer uma perspectiva ecológica [...] uma nova visão da realidade, uma transformação fundamental das nossas idéias, percepções e valores [...]".

É interessante o que H. G. Wells declarou, ao escrever sobre a “conspiração declarada” que acabaria por estabelecer a nova ordem mundial: “Esta é a minha religião [...] a verdade e o caminho da salvação [...]. Ela já está se desenvolvendo em muitas mentes [...] uma imensa e esperançosa revolução na vida humana [...]”.

Existem evidências suficientes de que o que Wells previu está finalmente acontecendo. Isso não é obra do acaso e já está grande demais para ser controlado pelos Trilateralistas [...].

Estamos diante não só de um futuro governo mundial, mas também de uma futura religião mundial. Na era espacial, ela precisará ter o aval da ciência. Mas que religião seria essa? Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que, se a Bíblia chama seu líder de Anticristo, então ela tem que ser anticristã. Entretanto, o próprio Senhor Jesus avisou que esse homem fingiria ser o Cristo e que seu disfarce seria tão astuto e convincente que enganaria “se possível, os próprios eleitos”.

Fonte: www.chamada.com.br

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2009.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Descaminho das Índias

Por: Norbert Lieth

Enquanto uma novela conquista o público, difundindo o hinduísmo, a maioria dos telespectadores não tem noção da realidade dessa religião, que está por trás da maior parte das idéias da Nova Era.

Quando os deuses se enganam

O que pensar de um deus que corta a cabeça de um menino por engano e em troca lhe dá uma cabeça de elefante? Deuses que se enganam são deuses vãos. Eles não são confiáveis. Mesmo assim, têm adoradores que se sacrificam por eles:

Na revista alemã Der Spiegel apareceu a história de um adolescente indiano de 16 nos que decidiu fazer uma oferenda singular ao deus Shiva[1]. Sua peregrinação ao templo Trinath em Rourkela, na Índia, durou dez semanas. “Você jamais será alguém na vida!”, costumava dizer seu pai. Aswini Patel andava sempre sozinho e não era muito popular na escola, nem entre as crianças da vizinhança. Em casa, ele tinha de escutar acusações constantes de ser pouco inteligente e preguiçoso.

Finalmente, ele decidiu não ouvir mais as ordens de ninguém. Ele decidiu que iria ouvir somente aos deuses. Aswini era especialmente fascinado por Shiva, o deus de muitos braços. Foi Shiva que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher.
Em troca, deu-lhe uma cabeça de elefante. Assim surgiu um novo deus, chamado Ganesha. Essa história impressionou muito a Aswini.

No começo de maio de 2008, depois de uma viagem penosa, o jovem finalmente chegou ao templo cinzento de Shiva. Tirou uma lâmina de barbear de seu bolso, olhou bem para o pequeno deus de pedra e murmurou: “Senhor Shiva”. Aí estendeu sua língua e cortou um pedaço dela, depositando-o como oferenda ao lado da estátua do seu ídolo. Seu grito de dor chamou a atenção da esposa de um sacerdote, que o socorreu. Algum tempo depois, a polícia levou Aswini ao hospital, onde foi imediatamente operado. Quando seu pai chegou no dia seguinte, só abraçou seu filho. Não o xingou nem o repreendeu pelo que tinha feito. Apenas disse que o rapaz era maluco e que tudo iria ficar bem. Os médicos explicaram que Aswini voltaria a falar em alguns meses e que o resto de sua língua iria se readaptar para articular as palavras.

A Bíblia deixa bem claro: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10.19-20).

É muito triste que um jovem de origem humilde tenha feito algo assim. Desprezado pelos conhecidos, impelido pelas religiões ao seu redor, movido pela esperança de uma vida melhor e em busca de atenção e afeto, Aswini se dispôs a um sacrifício dolorido. Mas, por trás desse gesto está toda a cruel realidade do demonismo, da fúria destrutiva de Satanás, de seu engano e de suas impiedosas mentiras.

O jovem fez uma longa viagem e se dispôs a sacrificar um pedaço de sua língua a um deus que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher, dando-lhe em troca uma cabeça de elefante. Que deus é esse que se engana dessa forma e nem percebe estar matando seu próprio enteado? Na verdade, esses ídolos não são capazes de coisa nenhuma, pois não podem absolutamente nada, nem mesmo agir por engano:

“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quanto neles confiam” (Sl 115.3-8).

O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados como o desse jovem indiano. Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.

Como é diferente desses falsos deuses aquilo que Pedro diz de Jesus: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68). Suas palavras poderiam ser transcritas assim: “Senhor, a quem poderíamos nos dirigir? Teria de haver alguém maior do que Tu! Mas não há ninguém. Tua grandeza suprema se mostra não em símbolos nem em sinais e milagres, mesmo que estes Te acompanhem, mas naquilo que Tu dizes e com o que Tu nos dás pela Tua Palavra. Tu tens as palavras da vida eterna, essa é a grande diferença. Ninguém do mundo visível ou invisível pode tentar comparar-se contigo. Ninguém é mais importante, mais consistente ou mais significativo do que Tu, e ninguém pode dar o que Tu dás. Diante de Ti todos os grandes deste mundo somem na insignificância. Por isso, está fora de questão para quem iremos e a quem nos dirigiremos com todo o nosso ser”.

No lugar de tentarmos ofertar alguma coisa a Deus tentando agradá-lO, foi Ele que se ofereceu em sacrifício através de Jesus Cristo (2 Co 5.18-19). Por meio desse sacrifício em nosso lugar recebemos o perdão dos nossos pecados e uma vida santificada, além de sermos considerados aperfeiçoados diante de Deus, em Jesus:

Perdão: “...agora... ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).

Santificação: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10).

Perfeição: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hb 10.14).

Quem aceita, de forma pessoal, pela fé, o sacrifício de Jesus, passa a usufruir de todo o agrado de Deus: “pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Ts 1.9-10).

(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br).

Notas:
1. Der Spiegel, 11/8/2008.Publicado anteriormente na revista Chamada da
Meia-Noite, março de 2009.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Israel - A Resposta de Deus aos Céticos

A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s Magazine" em 1897:

Se as estatísticas estiverem corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana. Isto sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea. Na verdade, nem se deveria ouvir falar acerca dos judeus; mas eles são citados, sempre falou-se deles. O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de seu tamanho.

Suas contribuições à lista mundial de grandes nomes na literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e erudição profunda são igualmente desproporcionais ao seu número reduzido... Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido imenso, e se foram... Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram... Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?

A resposta à pergunta de Mark Twain encontra-se em Isaías 41.

O povo escolhido

"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei" (Is 41.8-9).

O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da sua grandeza, ou de qualquer outra coisa dessa natureza. Simplesmente, Deus é soberano e escolheu Israel para ser o veículo de Seu plano para o mundo.

O propósito desse plano tem, pelo menos, três aspectos. Primeiro, Deus desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio 4.1-2 e Romanos 3.1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia. O Antigo e o Novo Testamentos foram, ambos, escritos por pessoas do povo judeu. Em segundo lugar, Deus queria que a nação de Israel servisse ao mundo como testemunha do único Deus verdadeiro. Em Isaías 43.21 lemos a afirmação: "...povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de Miquéias 5.2 claramente afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mãe judia.

O início da história singular de Israel se deu com Abraão, de maneira que Deus pudesse executar Seu plano para este mundo. Se não levarmos em consideração a ação de Deus, não encontraremos qualquer explicação razoável para Israel e o povo judeu.

A preservação do povo de Israel

A preservação do povo judeu é, no mínimo, assombrosa. Nações e povos muito mais numerosos, mais ricos e que ocupavam territórios bem maiores, surgiram e desapareceram. Os povos que formaram os grandes impérios da história, tais como os babilônios, os persas, os gregos e os romanos, todos saíram do palco da história mundial, mas a nação judaica continua seguindo seu caminho. A explicação para esse fenômeno se encontra, parcialmente, em Isaías 41.10,13-14: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel".

O onipotente Deus do Universo protege e guarda Seu povo escolhido da destruição. A Bíblia está tão certa da presença contínua do povo judeu sobre a terra, que chega a afirmar em Jeremias 31.35-37: se alguém quisesse destruí-lo, antes teria de acabar com o Universo inteiro. O plano e o propósito de Deus para com a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus existirão para sempre porque se encontram no centro da vontade de Deus para com este mundo.

O conflito do povo de Israel


A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém.


A história do povo judeu tem sido um constante conflito. Uma nação após a outra tem tentado apagá-lo das páginas da história mundial. Desde os Faraós até os "pogroms" (movimentos populares de violência contra os judeus), desde Hamã até Hitler, de Antíoco Epifânio até o vindouro Anticristo, todos procuraram (procuram ou ainda procurarão) aniquilar os judeus. Na verdade, a maior parte da história de Israel tem se constituído de conflitos com os países vizinhos. A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém. Não obstante, o fim prometido a todos os que se levantam contra essa nação – os que a odeiam, que a perseguem, os que lhe fazem guerra – será a destruição. Com tais nações acontecerá o que elas pretendiam fazer a Israel. Deus manterá a promessa que fez por ocasião da aliança com Abraão: "... amaldiçoarei os que te [ao judeu] amaldiçoarem" (Gn 12.3).

O conflito e a preservação do povo judeu foram expressos muito bem pelo escritor russo Leon Tolstoi em um ensaio intitulado "O que é um judeu?":

Esta pergunta não é tão estranha quanto parece. Reparemos que tipo peculiar de criatura é um judeu, que tem sido abusado e molestado, oprimido e perseguido, maltratado e massacrado, queimado e enforcado por governadores e nações – em conjunto ou separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive. ...Ele, a quem nem a matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir; a quem nem o fogo, nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra; ...tal nação não pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria eternidade.

A consumação do povo de Israel

O final desta época, como bem sabemos, terá seu clímax quando todas as nações do mundo vierem contra Israel na batalha do Armagedom (Jl 1.15; 3.9-17; Sf 3.8-9; Zc 12-14).

Naquele dia, Deus se valerá da nação de Israel para ajudá-lO a destruir as nações do mundo. Em Zacarias 12.8 lemos que o Senhor defenderá Israel, e que o mais fraco entre o povo judeu "será como Davi, e a casa de Davi será como Deus". Todas as nações do mundo serão derrotadas (Zc 14.3,9) e todos que odeiam os judeus serão julgados (Mt 25.41-46).

Após essa grande batalha e a libertação efetuada pelo Messias, o tão esperado reino messiânico será instaurado. As grandes promessas de Isaías – de que "o lobo habitará com o cordeiro" (Is 11.6) e que "nunca mais se ouvirá nela [em Jerusalém] nem voz de choro nem de clamor" (Is 65.19) – finalmente serão realizadas. Por fim, a verdadeira paz virá para Israel e para o mundo.

O propósito do povo de Israel

"Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou" (Is 41.20).

De acordo com esse versículo, o povo judeu existe por pelo menos quatro razões:

Para que todos vejam o povo judeu e sua história e percebam que é um povo singular neste mundo. Quando Frederico, o Grande, imperador da Prússia, desafiou um crente de sua corte a lhe dar uma prova de que a Bíblia e o seu Deus eram verdadeiros, esse crente retrucou sabiamente: "Os judeus!"

Para que todos saibam que a existência do povo judeu só pode ser explicada sobrenaturalmente. Sua existência contínua não se explica por meio de sorte, coincidência, ou qualquer outra casualidade da natureza.

Para que todos considerem que foi o Deus da Bíblia que realizou essa obra miraculosa e procurem um relacionamento com o soberano Senhor do Universo. Se o Deus de Israel é suficientemente poderoso para realizar tudo isso e julgar, não somente indivíduos, mas também nações que se opõem à Sua vontade, então Ele merece nossa atenção e adoração. O que acontecerá a você, diante desse Deus santo?

Para que todos juntamente entendam que o Deus de Israel é o verdadeiro Deus deste Universo. Ele é Aquele a quem precisamos ouvir e obedecer.

A história de Israel é relevante para todos os povos do mundo, tanto judeus como gentios, e os prepara a fim de que respondam pela fé ao Santo de Israel. Em Isaías 41.21-23, Deus lança um desafio ao mundo: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; alegai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos".

A história do povo judeu confirma que o Deus da Bíblia é o único que atendeu a esse desafio com perfeição. Nenhuma outra entidade adorada pelo homem, incluindo Alá, Buda, ou quem quer que seja, foi capaz de realizar essas coisas. O Deus de Israel e da Bíblia é, inquestionavelmente, o único Deus verdadeiro do Universo.

A Bíblia é a Palavra desse único e verdadeiro Deus. Ele, e unicamente Ele, deve ser buscado e obedecido. Foi Ele que prometeu trazer um Redentor; Ele é que nos ensinou em Sua palavra como reconhecer esse Redentor; e é Ele que tem o poder de agir como prometeu. Exatamente como afirmou, Ele enviou o Messias de Israel, Jesus de Nazaré, que cumpriu centenas de profecias escritas sobre a Sua pessoa. Jesus resumiu o ensino do Antigo Testamento e o Seu desafio para as pessoas em todos os lugares: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39). (Mark Robinson - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, julho de 2002.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O Papel da ONU no fim dos tempos

A ONU, desde que foi fundada, tem um histórico completamente desfavorável. O século XX foi marcado pelas maiores guerras que a humanidade já teve. O próprio presidente dos EUA George W. Bush ignorou a ordem da ONU e invadiu o Iraque sem permissão. Parece que a ONU perdeu o respeito das nações.

Os próprios líderes da ONU reconhecem o erro que propuseram uma solução muito curiosa à luz da Bíblia: os líderes querem dividir o mundo em 10 REGIÕES, cada uma com seu governante.

Alguns líderes já pensam até em uma moeda única, e até mesmo uma RELIGIÃO ÚNICA, como forma de pacificação do mundo e evitar conflitos futuros. Já temos um exemplo de moeda única, o EURO, que funciona em 95% da Europa. Os países europeus que ainda não sao adeptos do euro, terão, mais cedo ou mais tarde, que sucumbirem à moeda única européia senão ficarão de fora do mercado europeu.

Existe outro exemplo prestes a se concretizar: a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) que seria uma união do comércio na Américas, sem alfândegas, sem impostos de importação.

Durante a Tribulação, o anticristo governará o mundo a partir da Babilônia, e através da Marca da Besta, exercerá um controle econômico total sobre todo o planeta. Hoje, podemos ver com os exemplos acima, que a economia está convergindo exatamente para o que está previsto em Apocalipse.

Assim será também a religião mundial implantada pelo anticristo. Em Apocalipse 17:5 menciona-se “Babilônia, mãe das meretrizes”. Em Apocalipse 17:3 a Bíblia diz que esta meretriz (religião mundial) está montada em uma besta escarlate (o anticristo).

Planos da ONU para já - o projeto de aumentar para 10 o número de cadeiras fixas no Conselho de Segurança

Atualmente, ocupam estas 5 cadeiras EUA, Rússia, China, Reino Unido e França. Os outros 10 membros são rotativos pelo período de 2 anos (clique aqui para mais detalhes). Desde novembro de 2004, vários países começaram a se manifestar para que este número de cadeiras seja aumentado. A ONU, então, criou um projeto de expandir suas cadeiras fixas do Conselho de Segurança de 5 para 10 membros. Como tudo na ONU se decide por meio de eleições, existem duas chapas de projeto:

O G-4, formado por Brasil, Índia, Alemanha e Japão, que propõe a criação de seis novos assentos permanentes no Conselho: neste caso, os membros com cadeiras permanentes passariam de 5 para 11;
O grupo o grupo União Para o Consenso, liderada por Paquistão, Itália e Argentina, que propõe a criação de dez novos membros rotativos, não permanentes, para o órgão: neste caso, os membros com cadeiras fixas continuariam sendo 5, só que os membros rotativos aumentariam de 10 para 20.
Percebam que a proposta do G-4 praticamente cumpre a profecia bíblica. Ora, ao se expandir de 5 para 11 cadeiras fixas, estes 11 líderes mundiais definirão o futuro da segurança mundial. Não sabemos qual projeto vencerá, mas fato é que a Bíblia prevê 10 reis sob o comando do anticristo, no final dos tempos.

Então porque 11 cadeiras permanentes? Esta cadeira de número 11 será o anticristo governando os dez reis (as outras 10 cadeiras). Todo conselho tem que ter um líder e ,sem sombra de dúvida, o próximo passo da ONU após a expansão das cadeiras será estabelecer um líder para o Conselho de Segurança.A Bíblia prevê exatamente este ambiente de onde surgirá o anticristo. Veja o que a Palavra nos diz:

Daniel 7:7-8
"Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal [o império romano], terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres [simbolizando dez reis]. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas."
Daniel 7:24
"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis."
Apocalipse 17:12
"E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta."
Notem que, em Daniel 7:8, o chifre menor representa o anticristo governando os outros dez reis, que aparecem após o último dos impérios mundiais, o romano. Em Daniel 7:24, o Espírito Santo revela ao profeta Daniel que o anticristo governará estes dez reis e ainda matará a três reis que se rebelarão contra ele.

Em Apocalipse 17:12 João tem a mesma revelação do anticristo (a besta) governando dez outros líderes mundiais. Por isto, há um fortíssimo indício de que o anticristo despontará como líder mundial de dentro da ONU.

Vale lembrar também que poderemos até conhecer quem será o anticristo despontando como líder do Conselho de Segurança da ONU, mas quando ele despontar como governador mundial, já estaremos arrebatados e para sempre vivendo com o Senhor Jesus! Maranata!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Implante de chips

"A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis" (Ap 13.16-18).

A discoteca espanhola Baja Beach Club em Barcelona começou a usar, pela primeira vez no mundo, algo semelhante à marca descrita no último livro da Bíblia... Os clientes habituais da discoteca podem mandar implantar um chip no braço. Além dos dados pessoais ele terá capacidade de armazenar seu saldo. Na entrada, os clientes "chipados" serão facilmente identificados através de um leitor de raios laser e os garçons poderão debitar as despesas diretamente no braço do cliente. Quando o saldo acabar, bastará recarregá-lo.

O chip é um produto da empresa norte-americana Applied Digital Solutions... Seu plano é implantá-lo no maior número possível de pessoas.

Chips com outras capacidades estão sendo desenvolvidos e usados nos Estados Unidos, por exemplo, para aumentar as vendas da multinacional de bebidas Coca-Cola. Ela lançou uma campanha de marketing centrada em 120 latas de refrigerante especiais. Sua aparência e seu peso não permitem reconhecer que estão equipadas com telefone celular e um chip GPS (Global Positioning System). Os felizes compradores das latinhas premiadas devem identificar-se por telefone notificando seu achado e levar a latinha sempre consigo até que uma equipe da Coca-Cola os localize para informá-los sobre seus prêmios".

Essas notícias comprovam a atualidade das afirmações bíblicas! Como é possível que alguém, há dois mil anos atrás, distante de todas as possibilidades tecnológicas de hoje, tenha descrito tais desenvolvimentos? Em Apocalipse 13 são relatados acontecimentos que se dariam apenas nos tempos finais, pouco antes da volta de Jesus. O idoso apóstolo João, que vivia exilado na ilha de Patmos, escreveu que, no fim dos tempos, as pessoas iriam receber uma marca em sua mão direita ou em sua fronte, e que poderiam comprar ou vender apenas com ela. Além disso, ele fala de uma imagem que teria fôlego e falaria (Ap 13.15). Como ele podia ter a certeza e a "ousadia" de escrever algo assim? Naquela época, suas afirmações estavam bem longe da realidade. Além disso, o que significavam suas palavras? Que valor tinham essas descrições minuciosas de algo que ninguém conhecia? Será que João não temia cair no ridículo ou não havia o perigo da Bíblia ser posta de lado por ser considerada uma coleção de fábulas? Qualquer "ser pensante" – caso a Bíblia fosse um "conto de fadas" – teria evitado fazer afirmações desse teor, preferindo escrever coisas mais genéricas, pensamentos filosóficos ou literatura poética. Mas João estava absolutamente convicto de que tudo o que viu e escreveu correspondia integralmente à verdade.

A Bíblia não é, de forma alguma, um livro de contos. Ela é a revelação divina à humanidade. Só um Deus que conhece os mínimos detalhes do futuro e dos processos históricos pode mandar escrever fatos futuros através da inspiração de Seu Espírito. Somente Deus sabia de antemão que aproximadamente mil e novecentos anos mais tarde um aparelho iria influenciar o mundo através de uma imagem que fala e se move. Somente um Ser Supremo poderia saber que dois mil anos depois seria possível implantar um chip sob a pele. Apenas Ele poderia mandar predizer que essas coisas incomparáveis iriam acontecer. Somente um Deus que é a Verdade poderia anunciar algo tão "inacreditável" para provar que Sua Palavra é verdadeira e que podemos crer em tudo o que Ele diz. O Senhor Jesus expressou essa verdade ao dizer: "Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU" (Jo 13.19).

A última fase do fim dos tempos teve início com o ajuntamento dos judeus em sua pátria e com a fundação do Estado de Israel em 1948. Praticamente em paralelo, os processos em desenvolvimento no nosso mundo se direcionam em ritmo cada vez mais acelerado para o cumprimento do Apocalipse.

"Quem não se deixa vencer pela verdade divina será vencido pelo engano", disse Agostinho. Não resta muito tempo para ridicularizar a Bíblia, pois a seriedade de suas palavras é muito evidente! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br).

Por: Norbert Lieth

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2004.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O que é mídia tendenciosa?

A mídia está representando um papel muito importante nos eventos do Oriente Médio. Aqui seguem algumas informações para fazer de você mais que um mero espectador passivo no processo.

Desde a erupção da violência no Oriente Médio, têm surgido muitas preocupações com relação aos preconceitos dos meios de comunicação. Está ficando dolorosamente claro que um aspecto básico do atual conflito no Oriente Médio é a manipulação da mídia para influenciar a opinião pública.

A expectativa é que os jornalistas mantenham a independência e a objetividade – e certamente não se espera que eles "cooperem" com um dos lados num conflito armado. Entretanto, quando um representante da rede de TV estatal da Itália divulgou um pedido de desculpas em árabe, com relação à filmagem do linchamento brutal de dois israelenses em Ramallah, prometendo maior cooperação com a Autoridade Palestina no futuro, certas sensibilidades ocidentais foram atingidas.

Por que a mídia é tendenciosa? Será que os jornalistas são intimidados por "capangas" palestinos para cobrirem apenas o lado "positivo", enquanto a democracia israelense permite uma cobertura mais aberta da sua posição? Quem sabe eles consideram mais excitante torcer pelo "mais fraco"? Será que o mundo aplica uma moralidade de dois pesos e duas medidas para com Israel?

Qualquer que seja a razão, para que prevaleça a verdade, não podemos simplesmente "ler" os jornais. Tenhamos discernimento e tomemos parte no processo. Caso contrário, seremos apenas objetos passivos da agenda de outras pessoas. Mark Twain disse: "Se você não lê jornal, é ignorante; se lê, é mal informado".

Como os leitores podem discernir a verdade nas entrelinhas das reportagens? Apresentamos abaixo os métodos comuns empregados pela mídia – intencionalmente ou não – para influenciar a opinião pública. Estando atentos, podemos evitar tornar-nos reféns da guerra na mídia.

domingo, 23 de novembro de 2008

Unidade Mundial e a Manifestação do Anticristo



"Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13).

Esse texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias para os fins dos tempos. As palavras um só pensamento referem-se à síntese da unidade mundial. Devemos notar bem que os "dez reis" não são forçados a entregar o poder ao maligno, à besta, mas que eles "oferecerão à besta o poder e a autoridade que possuem". Obviamente é decisão unânime dos dez reis permitirem que uma pessoa governe, ao invés de dez.

O velho provérbio: "Unidos, resistiremos; divididos, cairemos", aplica-se a este caso. Com que propósito os "dez reis" entregarão seu poder e sua autoridade? No versículo seguinte temos a resposta: "Pelejarão eles contra o Cordeiro..."

Quanta arrogância! Não se trata de um mal-entendido causado por um erro de comunicação, mas claramente de uma ação deliberada contra o Senhor. O versículo 12 nos mostra que estes dez reis "...recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora", indicando que a besta faz parte da estrutura de poder dos dez reis que voluntariamente transfere sua autoridade à pessoa chamada "a besta". O ímpeto final de todas as nações é dirigido contra o Cordeiro. Por quê? Porque todas as nações estão sujeitas ao governo do príncipe das trevas, o deus deste mundo!

Mil anos antes de Cristo, o salmista escreveu: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Sl 2.2-3). Não devemos minimizar a afirmação de que as nações se opõem ao Senhor e escolhem o deus deste mundo. Esses versículos bíblicos acabam com qualquer dúvida de que todas as nações são fundamentalmente contrárias ao Senhor e Seu Ungido.

Alguém pode fazer uma pergunta legítima: "Por que as nações se levantariam contra o Senhor?" O apóstolo Paulo responde: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).

Eles optarão entre "sinais, e prodígios da mentira" e "o amor da verdade". Essa é a obra do pai da mentira que engana as nações. As massas humanas o seguirão voluntariamente, de maneira que no final os dez líderes mundiais eleitos entregarão sua autoridade e seu poder ao anticristo.

Em contraste, a intenção de Deus está claramente revelada em João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". A rejeição intencional da oferta da salvação é o motivo pelo qual Deus "lhes manda a operação do erro".

Quero salientar que: pelas aparências, o mundo imagina que segue a justiça. Os líderes políticos e religiosos pretendem estabelecer a verdade e a prosperidade na terra através da imposição pacífica da democracia em toda parte. Pouco se pode dizer contra os surpreendentes progressos alcançados no que se refere ao nosso padrão de vida – em especial no Ocidente. Que o digam as classes inferiores da sociedade! Poucos sonhavam, há 50, 60, ou 70 anos atrás, adquirir tanto com seus salários. O conforto com que contamos hoje era inconcebível há algumas décadas. Quem, no início deste século, imaginaria possuir telefone, geladeira, ar-condicionado, e um automóvel deslizando suavemente pelas rodovias? Quem alguma vez pensou que teríamos acesso a qualquer tipo de alimento fresco no mercado 24 horas por dia? Estes avanços tornaram-se tão abundantes, graças à unificação dos países. O Estado norte-americano da Carolina do Sul, por exemplo, testemunhou a triplicação da economia num período de apenas duas décadas. Mas, apesar de todo este progresso em benefício da humanidade, o homem continua insatisfeito; há um vazio em seu íntimo.

Em minha visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica, um professor enfatizava entusiasticamente, numa conferência de duas horas, que o sucesso e a riqueza da Europa são apenas o começo. Mais de 30.000 funcionários em inúmeros escritórios trabalham com os 626 representantes eleitos do Parlamento, comunicando-se em 11 idiomas com a ajuda de 7.500 tradutores profissionais. O conferencista enfatizou de forma clara a pretensão da União Européia em assumir as responsabilidades dos países-membros soberanos. "Precisamos de mais europeização", enfatizou o orador. "Identidades nacionais", continuou, "são prioridades secundárias". Tornar-se membro da União Européia é extremamente difícil, mas é impossível retirar-se dela. A constituição não prevê o desligamento de membros. "Isso é para sempre!", disse o orador.

O espírito de unificação é irresistível e infindáveis são as possibilidades. No passado se perguntava: Quem são estes dez reis? Referem-se a dez nações européias? Em 1967 o Dr. Wim Malgo, fundador da "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite", escreveu: "Não procuremos por dez países-membros do Mercado Comum Europeu como sendo o cumprimento de Apocalipse 17.12. Ao invés disto, procuremos as dez estruturas de poder que se desenvolverão por iniciativa européia, mas serão de alcance mundial."

Vemos a globalização não só na política e na economia mas também na religião. A maioria dos conflitos militares, tanto no passado como no presente, têm sido basicamente em torno de questões religiosas. No Sudão, os muçulmanos estão assassinando cristãos, mas na antiga Iugoslávia os maometanos foram dizimados por "cristãos" sérvios mais fortes. O conflito entre a Índia e o Paquistão, na verdade, é uma questão religiosa entre muçulmanos e hindus.

Desta forma, a unificação é o próximo passo para a Nova Ordem Mundial globalmente democrática que prosperará pacificamente. Por isso, não fico surpreso ao ver o grande sucesso de movimentos que têm por objetivo unir as denominações. Depois de conseguido isto, o anelo dos homens se voltará para um líder que, de acordo com muitos estudiosos da Bíblia, só espera a hora de se manifestar. Um rei terrível, de "feroz catadura" (Dn 8.23), a besta, o anticristo, está por vir!

À luz de todos estes fatos, como crentes no Senhor Jesus Cristo, o que devemos fazer? A resposta está em 2 Tessalonicenses 2.15-17: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra." (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 1999.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Os fatos sobre Criação e Evolução

Que conseqüências sociais e políticas recentes podem ser atribuídas à crença evolucionista?

O filósofo Will Durant notou certa vez: "Ao oferecer a evolução em lugar de Deus como uma causa da história, Darwin removeu a base teológica do código moral da cristandade. No entanto, o código moral que não teme a Deus é bastante frágil. Essa é a condição em que nos encontramos. Não penso que o homem já seja capaz de lidar com a ordem social e a decência individual sem temer algum ser sobrenatural que tenha autoridade sobre ele e possa castigá-lo".[1] Podemos confirmar em toda parte que a declaração de Durant estava correta.

Num Universo que, em última análise, não tem razão de ser, o que acontece com a ética individual e social? Por que os mais poderosos e inteligentes entre nós não devem manipular os menos inteligentes e menos poderosos para os propósitos que consideram "bons" e "respeitáveis"?

O século XX está repleto de exemplos. Os últimos 80 anos testemunharam alguns dos maiores horrores de toda a história da humanidade – principalmente o resultado das atrocidades nazistas e comunistas. A Alemanha nazista foi hedionda e o comunismo foi responsável pela morte de aproximadamente 25 vezes mais pessoas que as sacrificadas por Hitler![2]

Essas ideologias, porém, continuam ainda vivas. Na Alemanha de hoje, o neonazismo se tornou uma poderosa força social e o neofacismo está crescendo na Itália – quase inconcebivelmente, sob a liderança da própria neta de Mussolini. Apesar do colapso do comunismo na Europa e na Rússia, a teoria marxista continua dominando mais de um bilhão de pessoas na China e em outros países. Ninguém pode ter também certeza de que a Rússia e a Europa Oriental vão continuar seu movimento em direção à democracia.

O que tudo isso tem a ver com a evolução naturalista? A evolução está baseada na premissa de que o tempo mais a matéria impessoal mais o acaso formaram todos os seres vivos. Em essência, o homem se torna algo como um acidente trágico, não tendo valor final, girando a velocidades vertiginosas através dos corredores sombrios do espaço.

Visões filosóficas moldadas por pensamentos desse tipo podem, entretanto, encontrar facilmente expressão lógica na vida diária de milhares de indivíduos. Isso foi reconhecido por Sedgwick, um geólogo de Cambridge e conhecido de Darwin, que achou que Darwin havia mostrado a cada criminoso como justificar seu comportamento. Ele também cria que se os ensinos de Darwin tivessem larga aceitação, a humanidade "iria ser prejudicada a ponto de brutalizar-se e fazer a raça humana mergulhar num grau maior de degradação do que qualquer outro em que tivesse caído desde que os seus registros escritos nos contam a sua história".[3]

Um dos maiores evolucionistas de épocas recentes foi o antropólogo Sir Arthur Keith. Ele dedicou mais tempo ao estudo da ética evolucionista do que talvez qualquer de seus contemporâneos. A sua obra Evolution and Ethics (Evolução e Ética) mostra que a ética ensinada pelo cristianismo e a da evolução não são compatíveis: "O ensinamento cristão está... em oposição direta à lei da evolução" e, "a ética cristã não se harmoniza com a natureza humana e é secretamente antagônica ao esquema de evolução e ética da natureza".[4]

Keith também compreendeu que, se seguirmos a ética evolucionista até a sua conclusão estrita e lógica, devemos "abandonar a esperança de alcançar um dia um sistema universal de ética" porque, "como acabamos de ver, os caminhos da evolução nacional, tanto no passado como no presente, são cruéis, brutais, implacáveis, impiedosos".[5]

De fato, quando examinamos a influência social e política da teoria darwiniana sobre a última metade do século dezenove e todo o século vinte, as conseqüências morais são algumas vezes amedrontadoras. O próprio Keith observa o gélido impacto da teoria de Darwin sobre a Alemanha:

Vemos Hitler supremamente convencido de que só a evolução produz uma base verdadeira para a política nacional... Os meios adotados por ele para assegurar o destino da sua raça e do povo foram matanças organizadas, que saturaram a Europa de sangue... Tal conduta é altamente imoral quando medida por qualquer escala de ética, todavia a Alemanha a justifica; ela está de acordo com a moral tribal ou evolucionista. A Alemanha voltou ao passado tribal e está demonstrando ao mundo, em toda a sua nudez, os métodos da evolução...[6]

Na Alemanha, Hitler viu na teoria evolucionista a justificação "científica" de seus pontos de vista pessoais. "Não há dúvidas de que a evolução foi a base de todo o pensamento nazista, desde o início até o fim. Todavia, é de fato um fenômeno notável que tão poucos tivessem se apercebido disso até hoje".[7]

Uma forma de darwinismo foi também utilizada efetivamente na propagação da ideologia comunista. Karl Marx "sentiu que sua obra era um paralelo exato da de Darwin" e ficou tão grato que quis dedicar uma parte do livro Das Kapital (O Capital) a Darwin, que declinou a honra.[8]

Marx escreveu a Engels com respeito a A Origem das Espécies, dizendo que o livro "contém na história natural a base para as nossas opiniões da [história humana]".[9] Em 1861, ele também escreveu: "O livro de Darwin é muito importante e me serve como base na seleção natural para a luta de classes na história..."[10]

O Dr. A. E. Wilder-Smith comenta: "A propaganda política e anti-religiosa publicada desde os dias de Marx está eivada do darwinismo mais primitivo", observando que "ela brutaliza aqueles a quem domina".[11]

A filosofia de Marx, como a de Hitler, refletia a brutalidade da natureza. Ele se referia ao "desarmamento da burguesia... terror revolucionário... e criação de um exército revolucionário..." Além disso, o governo revolucionário não teria "nem tempo nem oportunidade para a compaixão e o remorso. Seu intento era aterrorizar os oponentes até a sua submissão. Ele deve desarmar o antagonismo mediante execução, prisão, trabalho forçado, controle da imprensa..."[12]

Em vista do impacto de Hitler, Marx e seus associados, e a ligação demonstrável de suas filosofias desumanas com o ateísmo evolucionista, os comentários do filósofo histórico John Koster são pertinentes:

Muitos nomes foram citados além dos de Hitler para explicar o Holocausto.

De modo estranho, o de Charles Darwin quase nunca se encontra entre eles. Todavia... as idéias de Darwin e de Huxley quanto ao lugar do homem no Universo prepararam o caminho para o Holocausto... Hitler e Stalin assassinaram mais vítimas inocentes do que as que morreram em todas as guerras religiosas na história da humanidade. Eles não assassinaram essas vítimas enganados pela idéia de salvar as suas almas ou punir os seus pecados, mas por serem competidores na questão do alimento e obstáculos ao "progresso evolutivo". Muitos humanitários, cristãos, judeus, ou agnósticos compreenderam a relação entre as idéias de Nietzsche e as equipes de assassinato em massa e os crematórios de Hitler. Poucos, porém, voltaram um passo atrás fazendo a ligação com Darwin, o "cientista" que inspirou diretamente a teoria do super-homem de Nietzsche e o corolário nazista de que alguns indivíduos são subumanos. A evidência estava toda ali – o termo neodarwinismo foi usado abertamente para descrever as teorias raciais nazistas. A expressão "seleção natural", como aplicada a seres humanos, foi encontrada na Conferência de Wannsee no principal documento do Holocausto...

Podemos ver os eventos na Alemanha de Hitler e na Rússia de Stalin como uma coleção sem sentido de atrocidades que tiveram lugar porque os alemães e os russos são pessoas perversas, nada parecidas conosco. Ou podemos compreender que a imposição das teorias de Huxley e Darwin, de que a-vida-é-patológica, de depressão clínica disfarçada em ciência, desempenhou um papel crítico na era das atrocidades. E que isso nos sirva de aviso. As pessoas têm de aprender a deixar de pensar em seus semelhantes como se fossem máquinas e aprender a pensar neles como homens e mulheres possuidores de uma alma..."[13]

(John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

Notas

Will Durant, "Are We in the Last Stage of a Pagan Period?" Chicago Tribune, Syndicate (abril de 1980); de Morris, The Long War, 149.
Registros da KGB publicados: Aleksandr Solzhenitsyn, Warning to the West (Nova Iorque: Farrar, Straus & Giroux, 1977), 129; As mortes na China comunista alcançam mais de 30 milhões segundo algumas estimativas.
Marshall e Sandra Hall, The Truth (Nutley, NJ: Craig Press, 1974), 100.
Sir Arthur Keith, Evolution and Ethics (Nova Iorque: G. P. Putnam’s Sons, 1947) 69-70.
Ibid., 15.
Ibid. 28-29, 230.
Morris, The Long War, 79; cf. Benno Muller-Hull, Murderous Science: Elimination by Scientific Selection of Jews, Gypsies and Others in Germany 1933-1945 (Nova Iorque: Oxford University Press, 1988) para documentação do papel desempenhado pelos cientistas evolucionistas alemães nas políticas raciais nazistas.
Burrow, ed., Origin of Species, 45: Jacques Barzun, Darwin, Marx, Wagner: Critique of a Heritage (Garden City, NY: Doubleday, 1958), 8; cf. Q. V. "Darwinism", Encyclopedia of Philosophy, Vol. 2, 304.
Em David Jorafsky, Soviet Marxism and Natural Science (Nova Iorque: Columbia University Press, 1961), 12; Morris, The Long War, 84.
Hall e Hall, The Truth, 139-140.
A. E. Wilder-Smith, Man’s Origin – Man’s Destiny: A Critical Survey of the Principles of Evolution and Christianity (Wheaton, IL: Harold Shaw, 1970), 192-195.
Hall e Hall, The Truth, 150-151, citando Harold J. Laski, Karl Marx: An Essay (Londres: The Fabian Society, 1925), 19, 39.
John P. Koster, Jr., The Atheist Syndrome (Brentwood, TN: Wolgemuth & Hyatt, 1989), 142, 187-189.
Extraído do livro Os Fatos Sobre Criação e Evolução.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

COMENTÁRIO DO LIVRO DE ESTER

AUTORIA

Não se sabe com certeza quem escreveu o livro intitulado com o nome Ester. Quando o lemos vemos que o autor não identifica-se sobre quem ele é.
Contudo, mostra claramente que é um Judeu e sabe claramente das tradições Judaicas.
Sendo ainda, que esse mesmo autor que escreve o referido lido de Ester conhecia também os costumes da cultura Persa.
Em relação ao tempo da narrativa (se foi na mesma época) desse autor, ou seja, em que ano ele escreveu, se foi depois de bastante tempo aos acontecimentos, ou escreveu bem logo após os acontecimentos?
Um estudioso no assunto (Wilkinson & Boa) refere-se ao assunto que, “embora a identidade do autor não seja indicada no texto, oevidente conhecimento da vida e dos costumes pérsicos, e do palácio de Susã e dos eventos do reinado de Assuero, indicam que o autor na Pérsia viveu na Pérsia durante esse período”.
Evidencia-se que o autor é Judeu e que escreveu o livro bem depois dos acontecimentos, porque revela a narrativa no passado. O autor (Ryrie) em seu comentário bíblico, diz “o livro deve ter sido escrito pouco depois do final do reino Assuero, já que a administração e nele mencionada como algo passado”.
Há uma linha de pensamento que afirma mostrando que o autor do livro pode ter sido Mordecai ( o tio de Ester). Podemos ver claramente nos versos 20 e 32 do capítulo 9:

“Mordecai escreveu esta cousa e enviou cartas a todos os Judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero aos de perto e aos de longe [...] e o mandado de Ester estabeleceu estas particularidades de Purim; e se escreveu no livro”.

A partir dos acontecimentos vitoriosos dos Judeus na cidadela de Susã, onde os Judeus saem vitorioso de seus inimigos, é escrito para a comemoração de Purim, e segundo (O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA) é “como uma festividade Judaica celebrada dirante os dias 13 a 15 do mês de Adar [...]”, o livro de Ester apresenta a festividade”.
No entanto, não pode-se concluir com certeza quem é o autor, pois não evidencia-se afirmativamente o nome do autor, mas podemos indagar que o livro é anônimo ou escrito por Mordecai.

A DATA

Os acontecimentos que o livro relata, deixa a entender que foi após a morte de Assuero, pois no verso 1 cap.1 de Ester diz: “nos dias de Assuero, o Assuero que reinou da Índia até a Etiópia...”.
Segundo (HOFF, 1996), o livro foi escrito depois da morte de Xerxes, ou seja, em torno do ano de 450 a.C. e que os aocntecimentos do livro cobrem um período de 10 anos. Já (Ryrie) diz que no período histórico aonteceu nos anos de (483-473 a.C.) diferentemente do primeiro autor citado.
Ellisen (1991, p.136) em seu livro sobre o Antigo Testamento, diz que no período histórico envolvido foi entre (483-473 a.C.) batendo com a data de Ryrie. Os argumentos exposto no msmo livro afirma:

1 – Em 483 a.C., a rainha Vasti foi deposta (terceiro ano de Assuero);
2 – Em 479 a.C., a rainha Vasti foi coroada (sétimo ano de Assuero);
3 – Em 473 a.C., houve o livramento dos Judeus de Purim (décimo ano de Assuero);
4 – Os acontecimentos deste livro encaixam-se cronologicamente entre os capítulos 6 e 7 de Esdras.

No capítulo 6 e 7 do livro de Esdras relata o retorno dirigido por Esdras e Neemias com autorização do Rei Dário.

PERNONAGENS PRINCIPAIS

Os personagens principais do livro são: Assuero, Vasti, Mordecai, Hadassa ou Ester e Hamã.

Assuero – É o rei da época que em outras versões é também chamado com Xerxes.

Vasti – Esposa do Rei Assuero, o qual deixou de ser, por não ter exibido sua beleza.

Mordecai – primo da Rainha Ester, e pai adotivo de Ester e que era filho de Jair, e sendo da tribo de benjamim.

Hadassa ou Ester – rainha Judia o qual reinou com o rei Persa, que se chamava assuero.

Hamã – Um gentio orgulhoso que queria ser adorado.

CONTEÚDO DO LIVRO

Capítulo 1
Relata nos dias de Assuero, que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias, onde estava seu reino na cidadela de Susã. Descreve que no terceiro ano do reinado, o rei fez uma festa para seus príncipes e servos, e que no final da festa o rei manda chamar a rainha para mostrar a sua formosura aos povos e príncipes, mas a mesma recusa-se.
Expõe que o rei ficou irado, pela atitude da rainha, e logo após o acontecido, recebe conselho dos “sábios” para que a rainha não fosse mais rainha, porque ela ofendeu o rei, e também as outras mulheres poderiam fazer a mesma coisa no império para com seus maridos. O rei atendeu as orientações e fez que passasse a posse de rainha para uma outra mulher.

Capítulo 2
Descreve que o rei mandou comissários em todas as províncias do reino, para reunir moças virgens e de boa aparência e formosura, para ir até a cidadela de Susã, em que a que cair no agrado do rei, essa reine no lugar de Vasti.
Declara que em Susã morava Mordecai um Judeu Benjamita e criara Fadassa (Ester), filha de seu tio, onde essa mesma jovem era órfã. A moça foi levada a presença do rei e o mesmo a achou formosa dentre todas as outras moças que foram levada a sua presença.
Expõe que Ester não disse qual a sua descendência e sua linhagem.
Descreve ainda, que naqueles dias estando Mordecai sentado a porta do rei, descobriu qie dois eunucos do rei, se indignaram contra o mesmo (rei) e estavam tentando tramar contra ele um atentado. Mordecai comunicou a Ester e ela comunicou ao rei o que se estavam tramando.

Capítulo 3
Mostra que o rei Assuero engrandeceu a Hamã, e o mesmo era o primeiro no reino, após Assuero. Diz que todos se prostravam perante Hamã, menos Mordecai, e isso aumentou grandemente à ira de Hamã.
Declara que Mordecai não se prostrou perante Hamã, pois mordecai é Judeu.
Expõe que Hamã fez uma conspiração pra exterminar os Judeus tinham leis diferentes dos outros povos.

Capítulo 4
Descreve que Mordecai ficou sabendo de tudo quanto fez Hamã e ficou muito triste por saber que estavam querendo aniquilar os Judeus. Diz que todos os Judeus das províncias ficaram sabendo do ocorrido e por causa disso se vestiram com pano de saco e em cinza.
Relata que Ester ficou sabendo do que se passava, através das suas servas e eunucos.
Narra que Mordecai pediu a Ester para falar com o rei, e voltar o edito que foi publicado por Hamã. Ester aceita, pois ela é de descendência Judaica.

Capítulo 5
Após três dias ela se veste com trajes reais e vai a presença do rei, e o rei atenta pra ela e conversa com ela. O rei pergunta a ela o que ela esta querendo, e ainda diz que do que ela pedir, ela poderá ter até a metade do reino.
Mostra que Ester sabiamente faz um banquete para o rei e convida a Hamã. Comenta que hamã se orgulhou perante sua família sobre a sua posição no reinado e que Hamã mandou prepara uma forca bastante alta para enforcar a Mordecai.

Capítulo 6
Declara que o rei não consegue dormir e por causa disso manda trazer o livro dos feitos memoráveis. Onde se achou escrito nele, que Mordecai havia denunciado a Bigtã e a Teres (dois eunucos do rei guardas da porta) que tinha procurado matar o rei Assuero. Descreve que o rei ficou impressionado pelo bom ato de Mordecai. Então, o rei Assuero manda que Mordecai venha até ele, para honrá-lo por tal atitude de salvar o rei. Mostra que Hamã começa a ser derrotado por Mordecai e Ester.

Capítulo 7
Relata que houve o banquete entre Ester e Hamã e o rei, onde ela conta ao rei tudo que hamã tinha feito contra o povo Judeu. O rei manda que Hamã seja enforcado na forca que ele mesmo havia preparado para Mordecai.

Capítulo 8
Expõe que no dia em que Hamã morreu, o rei Assuero deu a casa de hamã a rainha Ester e ela avisou dizendo queparente de Mordecai.
Declara que a Rainha Ester pediu ao seu esposo que se revogasse a lei que Hamã havia decretado.
Relata que os Judeus ficaram muito alegres com o feito e por causa disso preparam banquetes e festas.

Capítulo 9
Diz que os Judeus feriram os seus inimigos como bem quiseram nas cidades onde estavam. Mostra que os filhos de Hamã foram mortos e foram pendurados.
Expõe Mordecai escreveu carta aos filhos de Israel para se comemorar no dia 14 e 15 do mês de adar a festa de purim, sendo a mesma para comemorar todos os anos.

Capítulo 10
Finaliza, que mordecai foi exaltado pelo rei e a sua proeza encontra-se escrito nos livros da história dos Reis da Média e da Pérsia.


CONCLUSÃO

Pode-se ver a grande providência de Deus para com seu povo o livrando do mal dos Gentios, e em especial de Hamã.
Contudo, na grande história da humanidade vemos que os judeus são perseguidos, mas Deus sempre intervém livrando do mal. O povo eleito de Deus sempre vai permanecer na terra, pois Deus prometeu isso a Abraão.



REFERÊNCIAS

A BÍBLIA ANOTADA. São Paulo: Mundo Cristão, 1994.

WILKINSON, Bruce; BOA, Kenneth. Descobrindo a bíblia. São Paulo: Candeia, 2000.

O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA. 2. Ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

GARDNER, Paul. Quem é quem na bíblia sagrada. São Paulo: Vida, 1999.

ELLISEN, Stanley A. Conheça melhor o Antigo Testamento: esboço e gráficos interpretativos. São Paulo: Vida, 1992.